quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O tempo e o tempo...

Sete meses ou um ano? Um dia, um mês ou uma vida? Um segundo, ou dez anos? O tempo pode ser muito ou pouco. Pode correr a favor ou contra. Pode ainda, ser cronometrado ou atemporal. Pode ter um grande significado ou ser desprezível. Já um momento..., pode ser eterno...

O tempo tem a ver com combustível, tem a ver com decisões, tem a ver com aquilo que nos faz sentido. Assim, um romance intenso é eterno, inesquecível, e rompe a barreira do tempo; um romance superficial pode não ter significado, independentemente dos sete meses ou dez anos que dure. Oitenta anos de vida sem combustível, pode significar menos do que quarenta. Chegar na hora, ou chegar depois, vivenciar. Um suspiro, um segundo, um lance, uma ocasião..., o tempo.

Qual combustível temos inserido em nossas vidas? Amor, dor, comprometimento, verdade, mentira, raiva, cumplicidade... O que fazemos com o nosso tempo? O que queremos conservar?

(Um grande beijo à Patrícia, amiga, que hoje nos deixou e segue em luz. Apesar da nossa intensa tristeza, pelo seu pouco tempo conosco, ela nos ilumina com um universo de bons momentos e inesquecíveis lembranças...)

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