terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Falta controle...

Segundo o amigo que me enviou a imagem, com este aparelhinho o mundo seria muito melhor!

Refletindo um pouco sobre todas as funções, realmente não temos mais controle algum sobre elas...

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Toques na alma...

Hoje conversava com uma amiga querida, que me relatou toda a sua emoção e encantamento ao presenciar a alegria de uma noiva, meia-irmã dela, que talvez não tivesse tantos motivos na vida para estar tão feliz. Vida complicada, com muitos altos e baixos, dificuldades pela ausência, talvez de carinho, de oportunidades, de luz e êxtase, mas que extravasava alegria...

O relato dela também me emocionou muito, pois percebi toda a sinceridade e afeto, e ousei dizer que temos uma capacidade tamanha de separar os momentos, bons e ruins, e mergulharmos na imensidão de sentimentos que nos são importantes. Temos a capacidade de louvar, de perdoar, de esquecer. Temos a capacidade para amar, e assim desejamos que as nossas vidas sejam estreladas!

Especialmente hoje, acho que precisava desse toque na alma, que ora compartilho. Esse doce de pessoa conseguiu me fazer refletir, sobre os domínios e sobre as escolhas, mas principalmente sobre a resiliência, que nos permite catalisar acontecimentos transformando-os em energia e nos elevando. Sempre existirão pessoas especiais, para cada momento das nossas vidas!

Obrigado, e que Deus continue a te iluminar!

Namastê!

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

O tempo e o tempo...

Sete meses ou um ano? Um dia, um mês ou uma vida? Um segundo, ou dez anos? O tempo pode ser muito ou pouco. Pode correr a favor ou contra. Pode ainda, ser cronometrado ou atemporal. Pode ter um grande significado ou ser desprezível. Já um momento..., pode ser eterno...

O tempo tem a ver com combustível, tem a ver com decisões, tem a ver com aquilo que nos faz sentido. Assim, um romance intenso é eterno, inesquecível, e rompe a barreira do tempo; um romance superficial pode não ter significado, independentemente dos sete meses ou dez anos que dure. Oitenta anos de vida sem combustível, pode significar menos do que quarenta. Chegar na hora, ou chegar depois, vivenciar. Um suspiro, um segundo, um lance, uma ocasião..., o tempo.

Qual combustível temos inserido em nossas vidas? Amor, dor, comprometimento, verdade, mentira, raiva, cumplicidade... O que fazemos com o nosso tempo? O que queremos conservar?

(Um grande beijo à Patrícia, amiga, que hoje nos deixou e segue em luz. Apesar da nossa intensa tristeza, pelo seu pouco tempo conosco, ela nos ilumina com um universo de bons momentos e inesquecíveis lembranças...)

domingo, 14 de fevereiro de 2010

Que amor é esse...

É só pensar em você, que meu coração dispara! Acelera, tal qual os dos gnus, em fuga da caça. Tal qual os dos cães sedentos, ou os dos cavalos puros-sangues, nas corridas eletrizantes, em pistas marcadas, Tal qual no susto, intenso, pós calmaria, ou diante do medo, aterrorizante... Tenho pensado muito em você, sempre em você...

Não consigo te esquecer, nem mesmo querendo, não consigo... Saio de mim e tento te apagar da minha história, mas histórias são eternas. Sinto seu cheiro, clamo pelo seu abraço, sofro demais com a imensa saudade. Vejo-me morrer todos os dias e tento, mas sigo vivendo, infelizmente, com uma dor magistral... Todos os momentos são seus: a noite, o dia, a lua, o carnaval, o rio, as pedras, o sono dos cavalos e a alegria dos cães, o vinho, os jogos, onde quase desonestamente ganhei...

Não peço, espero, não quero, deixo, não posso, sigo. Vago por aí, me perco, escolho, me engano, deixo, sigo, sonho, me afundo, me encontro. Te vejo longe e te deixo, como se não fizesse mais sentido. Você faz todo o sentido... Te quero muito, meu grande amor..., você é a minha razão de viver, e quero voar contigo...

São flores, são beijos, são abraços e afagos, são cores... É o amor eterno, é como eu amo você...

Dia de São Valentim

“Durante o governo do Imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objetivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens, se não tivessem família, alistariam-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano, continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimônias eram realizadas em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogavam mensagens ao bispo estava uma jovem cega: Asterias, filha do carcereiro, a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e milagrosamente a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje usada. Valentim foi decapitado no dia 14 de fevereiro de 270.”, segundo a Wikipédia.

Em diversos países, no dia 14 de fevereiro, comemora-se o “Dia dos Namorados”, ou “Valentine’s Day”, uma data especial para os casais apaixonados. No Brasil, essa comemoração ocorre no dia 12 de junho, mas não há porque não aproveitar a data de hoje também. Flores, cores e muitos beijos...

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Falando sobre salto alto...

Retornando às minhas observações sobre mulheres e salto alto, fui buscar um pouco de história e fiquei surpreso com a quantidade de referências e associações, interesses e usos. Para as pessoas que quiserem conhecer um pouco mais, selecionei um endereço na web: http://www.salto15.com.br/historia-dos-saltos-altos.php, com uma linguagem esclarecedora.

Ao falar sobre mulheres e salto, de imediato podemos associar à sedução e ao poder. Sedução, diferentemente da pornografia, conserva o irresistível, aquela que preenche com seu charme todos os olhares e desejos. Já poder, transfere não só confiança, mas a capacidade de uma mulher moderna. As imagens do post dão uma idéia do que seja sedução e poder. Adoro isso...

De salto, elas realmente ficam maravilhosas, desde que saibam usar salto-alto, lógico, e para que não se sintam tão poderosas assim, replico o texto de uma Lei, promulgada no séc. XVII, pelo parlamento inglês, a qual poderia ser considerada, diante dos abusos delas: “Toda mulher que seduzir um homem para que ele se case com ela, utilizando-se de sapatos de salto alto ou outros artifícios(...)será castigada com as penas de bruxaria".

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Tem gente que deixa uma saudade...

Tem gente que quando segue, deixa um legado e uma grande saudade. Tenho uma admiração imensa pelo trabalho de Pena Branca e Xavantinho. Ranulfo Ramiro da Silva, o Xavantinho, faleceu em outubro de 1999 e José Ramiro Sobrinho, o Pena Branca, agora se vai. A obra permanece, e as lembranças do talento, e do carinho.

http://www.youtube.com/watch?v=BgIDZRHVxN4&feature=fvw

http://www.youtube.com/watch?v=zd1pvijIkxU

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

A Síndrome de Poliana

Acho que todo mundo conhece um pouco, ou ao menos já ouviu falar das estórias de Poliana. Poliana é uma menina que enxerga tudo "cor de rosa", sem maldades, sempre acreditando no melhor das pessoas e da vida, sendo incapaz de fazer algum mal a alguém. É uma obra universal, escrita por Eleanor H. Porter, e muitas gerações a têm lido com emoção. A figura humana da menina Poliana sensibiliza pelo otimismo, amor, bondade e pureza de sentimentos.

A sua forma de ver a vida levou os especialistas a identificarem a “Síndrome de Poliana”, que nada mais é do que uma fuga da realidade, na medida em que o mundo não é tão "cor-de-rosa" assim, como Poliana vê, em suas façanhas. Algumas pessoas assim enxergam o mundo, e no seu emaranhado de situações e de emoções, agem, ingenuamente e inconseqüentemente. Criam uma realidade distorcida e vivem a sua brincadeira, arrastando consigo um batalhão de admiradores, também ingênuos, ou interesseiros aproveitadores.

Não temos que ser pessimistas, ou impuros, mas caminhar com os pés no chão, de forma a construirmos uma vida feliz, uma sociedade mais justa e um mundo melhor. Não significa que não possamos nos divertir, rir dos fatos presentes ou passados, e vislumbrar um futuro de louros. Mas, nos deslumbrarmos ou nos embriagarmos com pequenos fatos inexpressivos e acharmos que isso é a essência da vida...

A vida de Poliana, quando excede a estória e é transportada para a nossa realidade, nos estimula a colocarmos máscaras e a assumirmos falsos papéis. A enganarmos a nós mesmos e a iludirmos os outros. A não mostrarmos o quão belos somos e a perdermos oportunidades únicas. A trocarmos a vida pelo conto. A deixarmos as pessoas e buscarmos personagens..., sempre felizes..., vítimas felizes da ilusão.

Uma fantasia que certamente despenhar-se-á, e o ruir será dolorido, ou pode-se viver na fantasia, na alienação. Pelo acúmulo de frustrações e pelo distanciamento da realidade, será um melindre. Pelo tempo perdido, pela ausência de relações verdadeiras, e pelo inconveniente de não amadurecer, será ressentido. Pela necessidade de se reinventar, reconstruir e renascer, será um desafio, um grande e resiliente desafio.

A violência de todos nós...

As pessoas andam assustadas, descrentes e à mercê do perigo. Sonham com a violência, exalam o medo e se reprimem. Sentem-se violentadas nos seus direitos, violadas na sua cidadania, e com a liberdade manchada. Quase sem esperanças, torcem para que alguém lhes salve, mas pouco agem.

Quando percebem que estão sós, ultrajam com blasfêmias, racionalizam, como se não fizessem parte deste mundo doente. Atribuem culpas e se isentam, reclamam e profetizam, externam as suas insatisfações e apresentam as suas mais íntimas receitas. Promovem o seu pequeno mundo perfeito, mas pouco agem.

Falam em mudar de endereço, em mudar de cidade, em mudar de país. Gritam nos balcões dos bares e nos almoços de família, sem ponderações. Culpam inocentemente, segregam ingenuamente, maltratam com ignorância. Acham que impor os seus modos, os seus conceitos e os seus padrões, soluciona. Disseminam mais violência, e pouco agem.

Permitem, ao não participarem.

Aceitam, ao não fazerem escolhas.

Matam, ao omitirem-se.

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Hora de viver...

Eu entendo o seu medo, e também o seu silêncio. O seu distanciamento, como uma forma velada de dizer não, mesmo querendo dizer sim. Desde os primeiros momentos, dos olhares aos carinhos, dos carinhos aos beijos, dos beijos aos toques, e aos sussurros, a carência de desejos, não a ausência..., o temor. O receio de novamente emergir no doloroso da paixão, de novamente machucar-se.

Sei o quanto é difícil recomeçar. Quanta energia a ser despendida. Quantas cicatrizes a curar, quantos planos a serem refeitos. Laços afetivos, intimidades destruídas, sonhos despedaçados, e a exigência de estar bem, mesmo não estando bem. È importante mostrar-se bem, como uma forma de dizer ao mundo, que as mudanças são normais, pois fazem parte da vida. Mentira!

Por mais que não queira aceitar, pois estar próximo engrandece e encanta, é preciso seguir, deixar que o ciclo se feche. É preciso respirar, e abrir as janelas do peito para que a alma seja iluminada pela intensa luz da vida. É preciso se deixar levar pelos anjos que nos acompanham e nos protegem. Ir ao encontro do abraço que tanto nos conforta. Ir ao próprio encontro, em profundas reflexões.

Não há como dissimular os sentimentos. O coração não fica latente, ele pulsa forte. Não vale mais a pena esperar, e acumular dor. É preciso viver... Eu ainda te quero muito... Seja feliz... Deixei as chaves sobre a mesa, apaguei a luz ao sair, e fechei a porta... Que Deus nos ilumine!

sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Esse meu coração...

Meu coração derrama lágrimas
Afunda no mar das emoções
Delira inconveniente
Na loucura dos sentimentos

Atira na insensatez
Atrevido como é
Imprudente, faz pouco caso
Desdenha tudo que quer

Reclama mas não renova
Quer muito, mas não transforma
Aprova mas não conserva
Procura mas não permite

Meu coração é vagabundo
Acostumou-se na solidão
Bate forte e faz alarde
Quando quieto está infeliz

Quem diz que sentimento
É desgoverno recorrente
Infrutuoso não se lambuza
Não vive amor ou dor

Desdourar a vida breve
Acalmar o coração
Abdicar dos desejos
É morrer acelerado

Mal sabes que ser intenso
É marca é ser humano
E que viver arrebatado
É viver abençoado